sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tigre-siberiano

 





De todos os felinos existentes na natureza, o tigre-siberiano é o maior. Os machos podem chegar a pesar mais de 300 quilogramas. Na natureza o maior tigre-siberiano, já encontrado, pesava 386 quilogramas, enquanto que o maior em cativeiro pesava 423 quilogramas. Em relação às outras subespécies de tigre, têm uma pelagem mais grossa e mais clara, devido ao clima frio do lugar onde vive, onde os Invernos são rigorosos e com neve. O seu habitat consiste em florestas de carvalhos e coníferas, e as suas presas são alces, javalis, renas e cervos.
O tigre é muito respeitado pelos povos nativos da região, tal como no resto da Ásia. O povo Udege refere-se ao tigre como o Amba (grande soberano). Também o consideram o protector da planta médica, ginseng.
Ataques de tigres-siberianos a seres humanos, apesar da proximidade, são raros, sendo a maioria deles causados quando um tigre é surpreendido e sentindo-se ameaçado.
Até o começo do século XX os tigres-siberianos viviam espalhados pela Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria, Coreia e nordeste da Mongólia.
Em 1905 foram encontrados tigres na região do rio Aldan, a 60 graus de latitude de norte, mesma latitude de cidades como São Petersburgo, Oslo, Uppsala e Estocolmo. Também foram vistos tigres cruzando no inverno o estreito da Tartária, chegando até a ilha Sacalina.
Porém tal situação começou a mudar na primeira década do século XX, quando passou a ser brutalmente caçado em meio a construção das ferrovias Transiberiana e Transmanchuriana, e nos anos 1920 foram extintos da Coreia do Sul. Como resultado seus números foram reduzidos a não mais do que 30 indivíduos na época da Segunda Guerra Mundial. Em 1947 passaram a ser protegidos por lei pelo governo soviético e os tigres recuperaram parte de seu número original. No dia 25 de Dezembro de 1991 a União Soviética, após uma longa crise política, deixou de existir, e a fiscalização das fronteiras ficou muito enfraquecida. Como resultado muitos caçadores vindos de países vizinhos tais como China, Coreia do Sul e Japão atravessaram as fronteiras e os números dos tigres foram reduzidos para 200 em 1994. Porém com os esforços conservacionistas e de patrulhas anti-caça, seus números subiram para entre 300 a 400 em 2004. Actualmente se encontram restritos à região dos montes Sikhote Alin, no sudeste da Sibéria, perto das fronteiras com a China e a Coreia do Norte. Segundo um estudo, realizado pela Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS), os tigres siberianos, os maiores do mundo, podem desaparecer. A pesquisa mostra que a população restante da espécie diminuiu consideravelmente nos últimos quatro anos. Em 2005, cerca de 500 indivíduos habitavam as 16 áreas monitorizadas por um programa. Hoje, apenas 56 animais estão confirmados nesses mesmos lugares. As grandes ameaças que pairam para com os tigres-siberianos hoje em dia são o comércio de órgãos na medicina chinesa e a destruição de seu habitat. A Sibéria concentra grandes áreas de florestas e isso é um grande atractivo para empresas madeireiras.
 


Leão branco

 








Acredita-se na existência de apenas 70 animais desta espécie. Informações, dão conta que não existam mais em seu habitat natural, mas somente em cativeiros, circos e zoológicos.
A sua estrutura física e seu comportamento não diferem em nada de seus irmãos Leões, podendo chegar a medir de 2 a 3m de comprimento e a pesar mais de 115 kg, vivendo cerca de 18 anos em seu habitat natural, e quase 30 anos em cativeiro. Sendo que os cientistas afirmam que seus hábitos alimentares são iguais (na natureza em liberdade), mas na realidade há uma diferença: na natureza a sua alimentação é natural (sendo caça), em cativeiro: é uma dieta preparada pelos humanos, com isso restringindo sua habilidade para a caça. Se solto na natureza o leão--branco não consegue caçar, e acaba por morrer.                                                                        
Existe no meio científico uma teoria para sua cor branca, os felinos tem uma anomalia genética, fazendo com que não produzam melanina, dando-se essa anomalia na proteína tirocina (substância responsável pela pigmentação da pele e, ou cabelo).
O Leão branco, vivem em grandes bandos na natureza, a maioria fêmeas que dão crias a cada 2 anos, sendo sua gestação de 100 a 108 dias, nascendo de 3 a 4 filhotes, com manchas tigradas na sua pelagem, as quais desaparecem após 6 meses de idade. O Leão branco possui uma visão nocturna e olfacto muito apurados.
Muitas das vezes esse grupo tem que matar seus próprios filhos para não colocarem em risco seu grupo. Porque a sua cor é muito branca, típica desses felinos, tornam-se um enorme problema para eles, pois não conseguem se camuflar na vegetação.
 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Urso pular

 







Os machos desta espécie têm cerca de 300 a 400 kg, mas podem atingir 700 kg e medem até 3,00 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de peso e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm. Todo o seu corpo é adaptado para melhor desempenho na água e para o frio. Tanto as orelhas quantos os olhos são pequenos e arredondados. As patas dianteiras são largas para facilitar o nado e o mergulho e as patas posteriores têm 5 dedos.
O urso-polar é um animal do hemisfério norte que habita o círculo polar ártico. Ele pode ser encontrado no Alasca, no Canadá, na Groenlândia, na Rússia e no arquipélago norueguês de Svalbard. O habitat natural do animal é a camada fina de gelo, onde lhe é possível caçar focas. Ele é perfeitamente apto à vida no gelo, sendo encontrado durante o inverno nos mares congelados de Chukchi e Beaufort ao norte do Alasca, no mare Siberiano Oriental, de Laptev e de Kara na Rússia e no mar de Barents ao norte da Europa. São comuns também na porção norte do mar da Groenlândia, na baía de Baffin e em todo o arquipélago Árctico Canadense. Apesar de seus números diminuírem a partir do paralelo 88°, os ursos-polares podem ser encontrados virtualmente em todo o Árctico.
Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. Os ursos-polares são excelentes nadadores e podem percorrer até 80 km sem descanso. Alguns animais migram desta forma do Norte para o Sul seguindo as margens das geleiras mas podem deslocar-se também por terra firme. O urso-polar é um animal de hábitos diurnos e caráter solitário, que não forma outros laços familiares que não seja entre fêmeas e suas crias.Os machos adultos, como todos os outros ursos, podem atacar e matar filhotes. As fêmeas defendem as suas crias mesmo que um macho tenha em média o dobro de seu tamanho. Aos seis meses de idade, um filhote é capaz de fugir de um adulto.
Os territórios, muitas vezes enormes, não são defendidos. Apesar de não serem sociais, os ursos são capazes, contudo, de dividir uma carcaça de baleia sem maiores conflitos.
Devido à abundância de comida mesmo durante o inverno, o urso-polar não hiberna no sentido estrito da palavra. Ele entra em um estado de dormência, no qual sua temperatura corpórea não cai, passando a subsistir de suas reservas de gordura corporal.
 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arara-Azul-Grande

 






A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazónica e, principalmente, no do Cerrado. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio umbigo. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de banana (cocos), especialmente o licuri (Spagetti de arroz).Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 30 anos e sua época reprodutiva ocorre entre Janeiro e Fevereiro. Nascem 29 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos país, até se aventurarem no primeiro voa. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais. Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projectos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está actualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Turquemenistão.

 

Tucano

 









São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul.Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insectos, pequenas presas (como lagarto, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos. (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de 3 a 4 ovos, cujo período de incubação é de 18 dias.O Tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como consequência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte


           

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Onça

 


A onça-pintada se parece muito, à primeira vista, com o leopardo. Um exame mais detalhado mostra, contudo, que sua padronagem de pelo apresenta diferenças significativas. Enquanto o leopardo apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem. Existem também alguns indivíduos melânicos, as chamadas onças-pretas. Elas não pertencem a uma outra espécie, e suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura; trata-se apenas de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que provoca um maior escurecimento da pelagem desses animais. A cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo. Um exemplar adulto alcança até 2,60 m de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 kg, embora, em média, os machos pesam 90 kg e as fêmeas 75 kg. A altura da cernelha é de aproximadamente 70 cm, sendo o maior felino das Américas. A onça-pintada se espalhava, inicialmente, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Porém, seu território de ocupação diminuiu sensivelmente. Costuma ser encontrada em reservas florestais e matas cerradas do Brasil, bem como em outros locais ermos onde vivam mamíferos de pequeno porte de que se alimenta. A onça-pintada é o maior mamífero carnívoro do Brasil, e necessita de pelo menos 2 kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 km² por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. Apesar de ser tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao ser humano. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.


 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Leopardo das Neves

     

O Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, os Himalaias e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos. A sua pelagem, é  uma das mais belas dentre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com um lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar suas presas por emboscada. Sua alimentação consiste de aves, roedores como a marmota e a lebre, e pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem. Cada leopardo das neves possui um vasto território no qual vagueia constantemente em busca de alimento. Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, actualmente o leopardo-das-neves se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção porque seus ossos, sua pele e alguns de seus órgãos são utilizadas pela medicina asiática para a produção de remédios.